Participe de nossa série de eventos on-line: fortalecendo os ecossistemas de informação  

Barbara Paes

No mês passado, publicamos um novo relatório sobre como a sociedade civil da América Latina e do Caribe está trabalhando para criar ecossistemas informacionais mais saudáveis e robustos.

Durante todo o mês de outubro, convidamos você a participar de uma série de conversas on-line sobre o trabalho de fortalecimento dos ecossistemas de informação nessas regiões.

As sessões são abertas a todos as pessoas que se interessam em refletir sobre o estado dos ecossistemas de informação na região, bem como em participar de um processo de construção coletiva de ecossistemas de informação que sejam saudáveis, robustos, prósperos e que apoiem a justiça social. 

Visão geral

Série de eventos: Fortalecendo os ecossistemas de informação

10 de outubro: Desertos de Informação
17 de outubro: Respondendo a danos de gênero no contexto de ecossistemas de informação hostis
24 de outubro: Ecossistemas de informação & justiça ambiental e climática

Todas as sessões serão realizadas às 9h em San José, 11h em La Paz e 12h em São Paulo. Haverá interpretação ao vivo em português, espanhol e inglês em todas as sessões. 

10 de outubro
Sessão 1: Desertos de Informação

Durante nossa primeira sessão, que acontecerá em 10 de outubro, faremos uma reflexão crítica sobre os “desertos de informação”.

Falaremos sobre o que são ecossistemas de informações insalubres, discutiremos algumas das dinâmicas de poder que estão embutidas na nomeação de um local como “deserto de informações” e, o mais importante, teremos uma conversa compartilhada sobre o que é necessário para criar ecossistemas de informações locais prósperos.

Teremos a participação de: 

  • Thaís Lazzeri, co-fundadora do FALA Estúdio, onde ela conta histórias sobre direitos humanos e meio ambiente. Um dos projetos do FALA é um programa de apoio que consiste em orientação, além de recursos humanos e financeiros, para pequenas iniciativas de comunicação e mídia. Saiba mais sobre seu trabalho aqui.
  • Jéssica Botelho, jornalista e pesquisadora brasileira que trabalha com monitoramento de dados e desinformação socioambiental. Ela é doutoranda em Comunicação e Cultura na UFRJ e coordena o “Atlas da Notícias” no Norte do Brasil. Leia mais sobre o trabalho da Jéssica aqui.
  • Adriana González, jornalista do Proyecto Lava, uma organização de jornalismo independente sediada em El Salvador, com foco no jornalismo de soluções, destacando respostas eficazes para problemas sociais e promovendo a participação cidadã e a democracia. 

17 de outubro
Sessão 2: Respondendo a danos de gênero no contexto de ecossistemas de informação hostis

Para a nossa segunda sessão, vamos nos concentrar em como a sociedade civil está criando soluções e respondendo a desafios relacionados a gênero no contexto de ecossistemas de informação hostis.

Teremos a participação de:

  • Agustina Paz Frontera, da LatFem: uma mídia feminista digitalmente nativa sediada na Argentina. Elas fazem “jornalismo de uma perspectiva transfeminista, interseccional e ecofeminista”, concentrando-se em “desigualdades de gênero, classe e raça e na defesa da democracia”. Como parte de seu trabalho, elas realizam um “laboratório de narrativas para ampliar a conversa política nas democracias latino-americanas”. Confira aqui.
  • Gabriella da Costa, do ITS Rio, pesquisadora e doutoranda em Comunicação pela Universidade Fluminense, no Brasil. Gabriella compartilhará as reflexões de um dos projetos do ITS Rio, que se concentra na identificação da disseminação de discursos perigosos nas mídias sociais e seus esforços de mitigação. 
  • Karen Vergara Sánchez, jornalista e especialista em estudos de gênero, é diretora de advocacia e pesquisadora em tecnologia, gênero e direitos humanos na Amaranta (Chile).

24 de outubro
Sessão 3: Ecossistemas de informação & justiça ambiental e climática

Em nossa terceira sessão, abordaremos o tema dos ecossistemas de informação saudáveis como algo fundamental para a justiça ambiental e climática.

Teremos a participação de:

  • Laura Sofía Mejía, da Agencia Baudó. Eles trabalham com contadores de histórias que não são apenas fornecedores de informações, mas também líderes locais que trabalham em suas comunidades para a transformação social. Um de seus projetos, “Los Rastros del Cambio Climático”, apresenta uma representação audiovisual de como a emergência climática toma forma na América Latina, com fotos, vídeos e áudio que trazem as vozes das pessoas mais afetadas pelas injustiças climáticas. 
  • Karumanta Escalada, mulher indígena quíchua abaguaraní, vive em La Pampa (Argentina), onde compartilha conhecimentos e reflexões sobre o território que habita e sua comunidade. Ela também faz parte do “Movimiento de Mujeres y Diversidades por el Buen Vivir” (Movimento de Mulheres e Diversidades pelo Bem Viver), onde dirige a campanha “Basta de Terricidio” (Chega de Terricídio).

Estamos ansiosas para que você se junte a nós! Enquanto isso, fique à vontade para explorar os resultados de nossa pesquisa ou entre em contato se tiver interesse em receber apoio de tecnologia e dados da nossa equipe.

Vejo você lá!